Beijing, 20 fev (Xinhua) -- O órgão de supervisão de meio ambiente da China monitorará as mudanças da qualidade do ar nas cidades para avaliar o sucesso das medidas antipoluição.
O Ministério da Proteção Ambiental disse em uma circular que estabelecerá um indicador semestral e anual para a melhora e piora atmosférica nas cidades.
O público terá acesso aos dados levantados nas principais cidades chinesas. O ranking das dez melhores e piores será atualizado regularmente.
A China tem uma rede nacional para monitorar a qualidade do ar nas principais cidades. O órgão de supervisão ambiental publica mensalmente um ranking com as dez melhores e piores neste quesito, o que é insuficiente para refletir uma mudança a mais longo prazo, informou o ministério.
Como os lugares têm diferentes estruturas industriais e energéticas, a qualidade do ar também difere.
Em 2016, a leitura de PM 2,5 em Beijing-Tianjin-Hebei caiu 7,8% ante o ano anterior. No entanto, nove das dez piores cidades ficam nesta que é a maior região urbanizada no norte da China.
Wu Jiyou, vice-chefe do departamento de monitoramento do ministério, afirmou que o ranking da melhora da qualidade do ar melhor refletirá o comprometimento das autoridades locais em implementar as medidas antipoluição atribuídas pelo governo central.
As partículas finas de PM 2,5 são grandes poluentes atmosféricos que atingem muitas cidades chinesas e são ligadas a um maior risco de doenças crônicas.
A proteção ambiental da China ainda não acompanha a situação econômica do país, com décadas de crescimento perigoso provocando problemas como contaminação do ar, vias navegáveis e solo.
O norte da China relatou frequentes smogs no inverno, enfatizando a urgência da guerra contra a poluição, que é uma tarefa difícil.
O país visa reduzir as emissões nas principais cidades em 10% entre 2012 e 2017. A meta é fazer o PM 2,5 em Beijing, Tianjin e Província de Hebei cair 25%.