Após 10 anos de serviço, Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), proferiu o seu último discurso na assembleia anual da agência de saúde da ONU, em Genebra, na terça-feira (23).
Chan disse que, apesar das críticas recentes à OMS, a agência continua sendo relevante.
Afirmando que era "pessoalmente responsável" pela lentidão das respostas da agência ao surto de Ébola na África Ocidental, Chan disse também que quer ver a agência oferecer apoios para erradicar a pólio e o verme da Guiné, aproveitando a ocasião para agradecer às organizações da sociedade civil por darem voz aos que sofrem.
Chan afirmou ainda que "por trás de cada número existe uma pessoa que define a humanidade comum e que merece a compaixão de todos, especialmente quando o sofrimento ou a morte prematura podem ser evitados".