Nanjing, 9 fev (Xinhua) -- A China anunciou na quinta-feira as suas dez principais descobertas paleontológicas de 2017, dizendo que as descobertas podem oferecer uma compreensão clara à evolução da vida.
É o segundo ano que a Sociedade Paleontológica da China selecionou e publicou as suas dez maiores descobertas.
As descobertas inclui a pesquisa sobre fósseis de crânio humano descobertos em Xuchang, na Província de Henan, no centro da China, datando de 105 mil a 125 mil anos atrás.
Pesquisadores chineses descobriram que os fósseis compartilharam as características de hominídeos chineses, humanos modernos precoces e Neanderthals.
Pesquisadores disseram que as características do Homem de Xuchang podiam ser resultado de mestiçagem entre homens no leste e oeste, desafiando a opinião popular da origem africana da humanidade.
As outras incluem a descoberta de mais de 200 ovos preservados de pterossauros que fornecem nova visão à vida desses dominadores do céu na época dos dinossauros.
Mais importantemente, 16 desses ovos contêm restos embrionários de integridades diversas, representando pela primeira vez a descoberta de embriões de pterossauro tridimensionais.
As outras oito descobertas foram:
-- o gênero braquiópode fanerozóico da China
-- novos mammaliaformes deslizantes do Jurássico
-- deuterostomia de meiofauna sem ânus do período Câmbrico basal de Shaanxi
-- registros geomicrobiais indicando eventos ambientais antigos extremos
-- um fóssil de pássaro há 130 milhões de anos, indicando evolução separada entre osso de cauda e asas de cauda
-- uma estratégia única de crescimento nas primeiras árvores da Terra desveladas nos troncos de fóssil silicificado da China
-- staphylinidae em âmbar birmanês mostrando a paleodiversidade de cogumelos no cretáceo e o mais primitivo parasitismo social
-- brocas-de-madeira no final do Pérmico revelando uma complexa rede de relacionamentos ecológicos