Boao, Província de Hainan, 9 abr (Xinhua) -- O protecionismo comercial não garante um ímpeto permanente para o crescimento econômico, mas, ao contrário, impõe restrições ao desenvolvimento sustentável, segundo um relatório divulgado pelo Fórum Boao para a Ásia (FBA) no domingo.
As economias exportadoras da Ásia não devem cair na armadilha do protecionismo mas sim se adaptar às novas mudanças do ambiente externo e tomar medidas proativas para explorar novos pontos de crescimento com base em inovação, segundo o Relatório Anual de Competitividade Asiática 2018.
O relatório avalia a competitividade abrangente de 37 economias asiáticas. A economia asiática permanece um importante motor do crescimento mundial e se torna mais resiliente no contexto de protecionismo comercial, disse o relatório.
As economias asiáticas têm mais cooperação que competição. Com diferentes fases de desenvolvimento, recursos, políticas e sistemas, elas podem se complementar e beneficiar, afirmou.
Diante da antiglobalização, devem continuar a aderir à liberalização comercial e facilitação de investimento e fazer maiores esforços para impulsionar a integração regional, disse o relatório.
Dirigida pela Iniciativa do Cinturão e Rota e seus dividendos do desenvolvimento, a integração econômica na Ásia acelerou. As empresas chinesas construíram 56 zonas de cooperação econômica e comercial em mais de 20 países, gerando 180 mil empregos e US$ 1,1 bilhão em impostos.
A conferência anual do FBA, com o tema "Uma Ásia Aberta e Inovadora para um Mundo de Maior Prosperidade", ocorre de 8 a 11 de abril em Boao, na Província de Hainan, sul da China.