Por Lin Feng

Recentemente, a escrita exagerada e impraticável da imprensa chinesa prejudicou a credibilidade da mídia e o ambiente da opinião pública.

O presidente Xi Jinping apelou ao uso de um estilo de escrita “curto, prático e inovador”.

O Diário do Povo Online publicou hoje (20) um comentário sobre a importância de alterar o estilo de escrita exagerado.

Segundo o mesmo, a qualidade de um artigo está dependente de este refletir a realidade e mostrar as suas responsabilidades sociais ou não. Os títulos exagerados e impraticáveis confundem os leitores, perdem o seu valor de comunicação e prejudicam o ambiente da opinião pública.

Nos últimos dias, alguns artigos online com títulos exagerados, tais como “Os EUA têm medo”, “Japão está assustado”, “China é o país mais avançado do mundo em ciência e tecnologia, ultrapassando os EUA”, atraíram a atenção dos internautas.

Estes artigos sem conteúdo ou fatos, nem profundidade de pensamento, incitaram opiniões extremas e aumentaram os preconceitos.

Para alguns veículos de imprensa, os conteúdos exagerados e arrogantes podem atrair a atenção pública, mas o jornalismo não é marketing. Ao focar-se somente em atrair leitores, ignorando a verdade e a responsabilidade, a imprensa estará a enganar o público.

Alguns internautas dizem que, hoje em dia, com cada vez mais informações online, estamos cada vez mais longe da verdade. Segundo dados estatísticos, o número de empregados do setor da nova mídia superou os três milhões, com investimento total de mais de 5 bilhões de yuans, o que demonstra um futuro promissor da área.

No entanto, os criadores de conteúdo online têm que obedecer às leis e aos padrões morais. Mesmo na era da nova mídia, as diretrizes de notícias realistas e racionais e a orientação do valor de conteúdo interessante, inovador e de alta qualidade mantêm-se inalterados, bem como o estilo de escrito pragmático.

Um bom ambiente de opinião pública beneficiará a unidade e moralidade social, por isso, é impreterível abandonar o estilo de escrita exagerado e passar a depender da verdade, que é a base do jornalismo.