Médicos sem Fronteiras, uma série documental de 4 episódios sobre a ajuda médica chinesa a África ao longo dos últimos 55 anos foi um sucesso, após ter sido emitida em 19 de agosto, no primeiro Dia dos Médicos da China.
O documentário espelha o sucesso da ajuda chinesa a África de forma abrangente, e relata as histórias de profissionais de saúde chineses no continente que arriscaram as suas vidas perante os mais variados perigos.
A produção apresenta também a imagem de uma China que valoriza os laços de amizade com estes países e que está pronta a assumir as suas responsabilidades.
A série conseguiu as audiências mais elevadas na sua estreia, tendo sido visionada mais de 80 milhões de vezes desde então.
A produção do documentário levou um ano, tendo a equipe de filmagem viajado por mais de 50,000km a 14 províncias chinesas, regiões autônomas, e municípios, bem como 9 países africanos, de acordo com Li Xinyan, diretor do canal internacional da versão internacional da CCTV.
O documentário foi terminado após entrevistas a mais de 100 pessoas, incluindo diplomatas, embaixadores a países africanos, membros de equipes médicas em África e seus relativos, líderes africanos, residentes e pacientes africanos, disse Li.
A assistência médica chinesa a África pode ser traçada até abril de 1963, quando os primeiros profissionais de saúde chineses foram enviados a Saida, na Argélia. Durante o meio século que se seguiu, dezenas de milhares de médicos da China foram consecutivamente enviados a outros países, oferecendo serviços médicos a mais de 200 milhões de pacientes.
O surto de Ébola no início de 2014 levou a mais de 20.000 infeções na África oriental, sendo que mais de 60% dos infetados perderam a vida. Vários médicos chineses acorreram aos locais afetados para prestar apoio.
Nos últimos 50 anos, um total de 51 profissionais médicos chineses pagaram pelo seu compromisso humanitário com suas vidas no continente africano.
Na Argélia, os locais chegaram mesmo a arriscar as suas vidas para defender os médicos chineses em tempos de guerra, enquanto no Gana, os profissionais chineses chegaram a dar formação a médicos locais que mais tarde viriam a criar o melhor centro de cirurgia cardíaca no ocidente africano.
No arquipélago de Comores, no oceano Índico, as equipes médicas chinesas eliminaram a malária das comunidades locais, após cerca de 10 anos de trabalho árduo.
A devoção dos médicos chineses reflete na sua perfeição o espírito solidário da cultura chinesa e a ambição de construir uma comunidade de destino compartilhado para a humanidade.