Beijing, 25 jun (Xinhua) -- Nas vésperas do encontro entre os líderes da China e dos Estados Unidos na cúpula do G20 em Osaka no Japão, alguns funcionários dos EUA vêm adotando uma atitude equivocada ao abordar de forma exagerada a "ameaça da China," postura que não ajuda em nada a resolver os assuntos comerciais.
Em uma entrevista à Fox Business, o conselheiro de comércio da Casa Branca, Peter Navarro, culpou injustificadamente a China por "forçar a transferência de tecnologias" e "hackear nossos computadores."
Navarro também disse que "o roubo de propriedade intelectual e segredos comerciais" é a principal razão pela qual os EUA terem adotado uma postura mais agressiva contra o desequilíbrio comercial com a China.
Já não é de hoje que alguns funcionários dos EUA difamam a China com infundadas acusações. Ao sustentar uma mentalidade de jogo de soma zero, eles negligenciam os grandes êxitos da China no fortalecimento da proteção dos direitos de propriedade intelectual (DPI).
A China estabeleceu um sistema legal de DPIs que cumpre com as regras internacionais e ao mesmo tempo se adapta às suas condições nacionais. Em 2018, a China recebeu mais de 1,5 milhão de solicitações de patentes de invenção, mantendo-se no topo do ranking mundial por oito anos consecutivos.
Além disso, o valor dos direitos autorais pago pela China aos proprietários de direitos estrangeiros tem aumentado significativamente, sendo que quase um quarto do valor total foi pago aos proprietários de direitos dos EUA.
Os êxitos chineses em inovação científica e tecnológica não é algo roubado. Pelo contrário, eles foram conquistados pela autossuficiência e árduo trabalho da China.
A China criou um sistema de propriedade intelectual de classe mundial, disse Francis Gurry, chefe da Organização Mundial de Propriedade Intelectual em uma entrevista à Xinhua no ano passado, acrescentando que por atrás do sucesso da China há uma estratégia cuidadosamente planejada pela liderança chinesa para colocar a inovação como núcleo da economia do país.
Com base nos esforços e êxitos da China, é claramente perceptível que as acusações de Navarro e outros funcionários dos EUA são apenas exageros que pretendem fazer a caveira da China perante a comunidade internacional.
No entanto, eles devem se dar conta que não é apenas injusto negligenciar o árduo trabalho da China na proteção dos interesses dos proprietários de DPI estrangeiros, mas também uma atitude insensata e perigosa, que não contribuirá em nada para um diálogo igualitário entre os dois países.