Os EUA anunciaram na segunda-feira que começariam a vender equipamentos militares no valor de $2.22 bilhões para Taiwan, algo que foi recebido com firme oposição em Beijing. A coluna Zhong Sheng do Diário do Povo comentou o seguinte:
A ação dos EUA não só compromete a lei internacional e as normas das relações internacionais, como viola também seriamente o princípio de uma só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, interfere profundamente em questões internas da China, coloca em causa a soberania e interesses de segurança chineses, corrompe a atmosfera das relações sino-americanas, e sabota a paz e estabilidade ao longo do estreito de Taiwan.
O governo chinês tem repetidamente tornado clara a sua firme determinação em assegurar a soberania chinesa e integridade territorial, bem como a sua oposição consistente face a qualquer forma de intercâmbios oficiais e contactos militares entre qualquer país e Taiwan.
Perante a situação atual de relações entre o estreito, tal ato irresponsável por parte dos EUA não só envia um sinal errado às forças de “Independência de Taiwan” e agrava as tensões inter-estreito e sua complexidade, como também acrescenta uma maior incerteza nas relações sino-estadunidenses.
Enquanto uma das mais importantes relações bilaterais no mundo, o desenvolvimento salutar e sólido das relações sino-americanas serve, não só os interesses fundamentais dos dois países e seus povos, mas também as aspirações comuns da comunidade internacional.
As vendas de armas a Taiwan não irão alterar o status quo entre os dois lados do estreito de Taiwan, nem garantir a “segurança” da ilha.
As forças armadas chinesas têm um compromisso firme, confiança absoluta e capacidade suficiente para sufocar qualquer forma de interferência de forças externas e atos separatistas promovidos por partidários da “independência de Taiwan”.
Desde a introdução de várias medidas preferenciais para Taiwan promovidas pela parte continental da China, cada vez mais compatriotas de Taiwan vieram para o outro lado do estreito trabalhar, viver e começar negócios.
No contexto da contínua integração inter-estreito de desenvolvimento econômico e social, qualquer pessoa que seja usada como isco na cruzada dos EUA para conter a China será descartada por todas as pessoas em ambos os lados do estreito.
Os EUA devem imediatamente cessar a sua venda de armas a Taiwan e gerir adequadamente todas as questões relacionadas com a ilha para prevenir ameaças à paz e estabilidade das relações sino-estadunidenses e dos dois lados do estreito.