Urumqi, 29 jul (Xinhua) -- Um grupo de especialistas chineses criticou os Estados Unidos por adotarem padrões duplos em ações antiterrorismo e desradicalização e por usarem questões relacionadas a Xinjiang como uma ferramenta para interferir nos assuntos internos da China.

Especialistas nas áreas de direitos humanos, relações internacionais e antiterrorismo, fizeram as declarações em um seminário realizado recentemente em Urumqi, capital da Região Autônoma Uigur de Xinjiang.

Wang Yu, pesquisador associado do Instituto Chinês dos Estudos Fronteiriços, disse que as medidas antiterroristas da China implementadas em Xinjiang nos últimos anos forneceram uma nova solução para o combate global contra o terrorismo.

Por algum tempo, Xinjiang testemunhou frequentes ataques terroristas, mas nos últimos quase três anos, não houve tais incidentes na região, indicou Wang.

Gu Liyan, pesquisadora da Academia de Ciências Sociais de Xinjiang, acusou os Estados Unidos de usarem os assuntos de direitos humanos para desgastar a confiança pública no governo de outros países e criar conflitos sociais e distúrbios locais, a fim de realizar sua hegemonia global.

"Quaisquer medidas ou políticas que a China implemente no combate ao terrorismo e na desradicalização nunca cumprirão os chamados padrões de direitos humanos dos EUA", criticou ela.

Li Wei, pesquisador do Instituto das Relações Internacionais Contemporâneas da China, lembrou que foram estabelecidos centros de educação e de formação em Xinjiang para evitar que os internos se tornem vítimas do terrorismo e do extremismo.

As medidas da China em desradicalização oferecem um caso bem-sucedido para a comunidade internacional e ganharam amplo reconhecimento e aclamação, apontou Li.

Shu Hongshui, especialista em antiterrorismo da Universidade de Ciência Política e Direito do Noroeste, avaliou que a adoção pelos EUA de padrões duplos em ações antiterrorismo e desradicalização tem a intenção de conter o desenvolvimento da China.

A guerra de propaganda travada pelos Estados Unidos e alguns outros países ocidentais contra a China nos assuntos relacionados a Xinjiang é incapaz de esconder sua ansiedade e problemas estratégicos, disse Shu.