Beijing, 29 jul (Xinhua) -- Os empréstimos para o setor imobiliário da China cresceram em um ritmo mais lento no primeiro semestre deste ano, à medida em que as restrições de aquisição, impostas pelo governo, ainda estavam em vigor nas principais cidades, segundo os dados do banco central.
No fim do segundo trimestre, o saldo dos empréstimos pendentes para o setor imobiliário ficou em 11,04 trilhões de yuans (US$ 1,6 trilhão), aumento de 14,6% em termos anuais, segundo um relatório do Banco Popular da China.
Segundo o relatório, o crescimento foi 4,3 pontos percentuais mais baixo que no primeiro trimestre. No primeiro semestre, os empréstimos para o setor de imóveis aumentaram em 3,21 trilhões de yuans.
Os empréstimos não liquidados para a compra de imóveis por pessoas físicas subiram 17,3% para 27,96 trilhões de yuans, queda de 0,3 ponto percentual ante o primeiro trimestre.
O governo continuou com os esforços para controlar a especulação imobiliária, particularmente nas cidades mais importantes. Os governos locais adotaram ou expandiram restrições sobre a compra de moradias e aumentaram os pagamentos mínimos de entrada necessários para obter empréstimos hipotecários.