A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, ainda está em chamas, causando preocupação internacional pela taxa recorde de destruição. Um dia após o Brasil recusar assistência de combate ao fogo do Grupo dos Sete (G7), o porta-voz do presidente, Rêgo Barros, disse que o governo brasileiro aceita assistência de países e organizações estrangeiras.

A agência de notícias Sputnik disse no dia 28, que no dia anterior (27) o governo brasileiro estava receptivo à ajuda externa de várias organizações ou países para combater incêndios florestais na região amazônica, desde que o governo brasileiro pudesse decidir como fazer uso dessa ajuda.

Barros acrescentou que a soberania do Brasil não era negociável e que o Brasil não se opunha ao diálogo com a França.

A CBS informou que um incêndio na Floresta Amazônica acidentalmente intensificou disputas diplomáticas entre o Brasil e a França. O presidente francês Macron chamou o fogo amazônico de "crise internacional" e pressionou o presidente brasileiro Bolsonaro a tomar medidas práticas para proteger a Floresta Amazônica.

Bolsonaro contra-atacou afirmando que Macron tem "mentalidade colonial". Além disso, a mídia estrangeira notou que Bolsonaro realizou comentários em rede social zombando da primeira-dama francesa, o que levou a uma guerra de palavras entre os presidentes dos dois países.

Posteriormente, na cúpula do G7, Macron anunciou que o Grupo dos Sete havia concordado em atribuir vinte milhões de euros em ajuda de emergência para o Brasil extinguir o incêndio na Amazônia. O governo brasileiro se recusa a considerar o Brasil como uma colônia ou terra de ninguém em nome de "salvar" a Amazônia, de acordo com Bolsonaro.

Políticas à parte, os incêndios florestais estão queimando a maior floresta tropical do mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) do Brasil, até às 4 da tarde do dia 26, houveram 57509 incêndios na região amazônica do Brasil em 2019. Este ano, a área dos incêndios florestais aumentou em 82% em comparação com 2018, e a área dos incêndios excedeu 500.000 hectares.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia do Brasil, não houve clima severo e seco este ano, e incêndios são principalmente causados por atividades humanas. Bolsonaro anunciou no dia 23 que enviaria mais de quarenta mil soldados para a Amazônia para combater os incêndios.