Visitantes estão vendo uma demonstração de fazenda inteligente na 26ª Feira de Alta Tecnologia Agrícola da China Yangling em Yangling, Província de Shaanxi, noroeste da China, em 22 de outubro de 2019. |
Nanjing, 21 nov (Xinhua) -- O desempenho da China na frente de pesquisa agrícola, artigos e patentes de tecnologia para o setor está em segundo lugar no mundo, de acordo com a Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (CAAS, sigla em inglês).
Um relatório divulgado no Fórum 2019 sobre Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Agrícola e Rural na China, aberto nesta quarta-feira em Nanjing, capital da Província de Jiangsu, leste da China, mostra que o país segue apenas os Estados Unidos em termos de contribuição e influência nas fronteiras da pesquisa agrícola.
O relatório do Instituto de Informações Agrícolas do CAAS analisou o desempenho de 10 importantes países, incluindo Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, Alemanha e França.
Entre os 62 objetos de pesquisa e campos de vanguarda, a China ficou em primeiro lugar nas áreas de recursos agrícolas e engenharia e informações agrícolas e ambientais. Nos campos de plantações, pecuária, medicina veterinária e processamento de produtos agrícolas, figurou entre segundo e terceiro lugares.
No entanto, o desempenho chinês na pesquisa de proteção de plantas, silvicultura e pesca ficou para trás dos principais países, revela o relatório.
Outro estudo divulgado no fórum mostra que a China produziu a maioria dos papéis no campo da agricultura, mas a qualidade dos papéis precisa ser melhorada.
Os trabalhos dos cientistas chineses são mais competitivos nas áreas como química analítica e aplicada, engenharia agrícola, ciência e tecnologia de alimentos, medicina veterinária, tecnologia da informação biológica e agrícola.
A China é a maior contribuidora mundial de patentes agrícolas, com vantagens tecnológicas em áreas como procriação e gestão de animais, controle de pragas, máquinas e equipamentos agrícolas, nutrição e ração animal, nutrição de plantas e fertilizantes.
No entanto, os pedidos do país de patentes de tecnologia agrícola no exterior são insuficientes, impedindo a exportação de tecnologias chinesas, diz o relatório.