Nanjing, 21 nov (Xinhua) -- O desempenho da China na frente de pesquisa agrícola, artigos e patentes de tecnologia para o setor está em segundo lugar no mundo, de acordo com a Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (CAAS, sigla em inglês).
Um relatório divulgado no Fórum 2019 sobre Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Agrícola e Rural na China, aberto nesta quarta-feira em Nanjing, capital da Província de Jiangsu, leste da China, mostra que o país segue apenas os Estados Unidos em termos de contribuição e influência nas fronteiras da pesquisa agrícola.
O relatório do Instituto de Informações Agrícolas do CAAS analisou o desempenho de 10 importantes países, incluindo Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, Alemanha e França.
Entre os 62 objetos de pesquisa e campos de vanguarda, a China ficou em primeiro lugar nas áreas de recursos agrícolas e engenharia e informações agrícolas e ambientais. Nos campos de plantações, pecuária, medicina veterinária e processamento de produtos agrícolas, figurou entre segundo e terceiro lugares.
No entanto, o desempenho chinês na pesquisa de proteção de plantas, silvicultura e pesca ficou para trás dos principais países, revela o relatório.
Outro estudo divulgado no fórum mostra que a China produziu a maioria dos papéis no campo da agricultura, mas a qualidade dos papéis precisa ser melhorada.
Os trabalhos dos cientistas chineses são mais competitivos nas áreas como química analítica e aplicada, engenharia agrícola, ciência e tecnologia de alimentos, medicina veterinária, tecnologia da informação biológica e agrícola.
A China é a maior contribuidora mundial de patentes agrícolas, com vantagens tecnológicas em áreas como procriação e gestão de animais, controle de pragas, máquinas e equipamentos agrícolas, nutrição e ração animal, nutrição de plantas e fertilizantes.
No entanto, os pedidos do país de patentes de tecnologia agrícola no exterior são insuficientes, impedindo a exportação de tecnologias chinesas, diz o relatório.