Foto tirada em 3 de dezembro de 2019 mostra Carrie Lam, chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, falando em uma coletiva de imprensa em Hong Kong.
Hong Kong, 12 dez (Xinhua) -- A chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, Carrie Lam, expressou na terça-feira preocupação com o envolvimento de estudantes em atividades ilegais em meio aos distúrbios sociais que já duram seis meses.
Em uma entrevista coletiva realizada na manhã da terça-feira, Lam disse que havia pedido às escolas que impedissem seus alunos de participar de atividades ilegais e cumprissem o aviso enviado pelo Departamento de Educação no fim do mês passado.
Desde 9 de junho, a polícia prendeu 6.022 pessoas por delitos incluindo aglomeração ilegal, participação em tumultos e posse de armas ofensivas, entre outros. Entre eles, 2.393 pessoas ou cerca de 40% são estudantes, e cerca de 300 escolas de ensino médio em Hong Kong estavam envolvidas.
Entre as 12 pessoas detidas na manhã da segunda-feira, seis são estudantes e um é professor. A polícia apreendeu líquido inflamável e garrafas de vidro, que poderiam ser usadas para fabricar bombas de gasolina e instrumentos para bloquear estradas e vandalismo, incluindo pregos, furadeiras elétricas e barricadas caseiras para perfurar pneus.
Lam disse que pediu à secretária de educação que acompanhe seriamente o caso do professor preso.
Duas bombas caseiras de controle remoto foram encontradas na segunda-feira no campus da Wah Yan College, em Wan Chai. Ambas foram desarmadas pela polícia. As bombas eram funcionais e poderiam causar várias vítimas, de acordo com a polícia.