Beijing, 24 dez (Xinhua) -- A China se opõe firmemente a ter sido classificada pelos Estados Unidos de "país de preocupação especial em termos de liberdade religiosa", afirmou na segunda-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang.
Geng fez as declarações em uma coletiva de imprensa ao comentar sobre a declaração do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, em que listou como tal a China e outros oito países.
A China se opõe firmemente ao comportamento infundado dos Estados Unidos, disse Geng, assinalando que o governo chinês protege a liberdade de crenças religiosas de seus cidadãos de acordo com a lei.
Na China existem quase 200 milhões de fiéis religiosos, incluindo mais de 20 milhões de muçulmanos, mais de 380.000 clérigos e cerca de 5.500 grupos religiosos, disse o porta-voz chinês, acrescentando que há mais de 140.000 lugares registrados para atividades religiosas.
"Estes fatos básicos não podem ser manchados por nenhum político norte-americano à vontade", assinalou Geng.
O povo chinês está em melhores condições para avaliar o estado da liberdade religiosa na China, disse Geng, pedindo que os EUA respeitem os fatos, prestem atenção a seus próprios assuntos e deixem de usar assuntos religiosos para interferir nos assuntos internos da China.