
A economia de Hong Kong deverá contrair no último trimestre, após 6 meses de instabilidade social, segundo Paul Chan Mo-po, o secretário financeiro de Hong Kong.
“Com base na situação destes últimos meses, é inevitável que o crescimento negativo continue”, disse o secretário em um post publicado num blog.
A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, disse anteriormente este mês que o governo tinha cerca de 1,1 trilhões de dólares de Hong Kong em reservas fiscais para conter as pressões dos protestos prolongados, assim como das consequências das disputas comerciais entre a China e os EUA. O governo da RAEHK deverá registrar o primeiro defícit orçamental em 15 anos.
“Isto significa que o governo será menos flexível no uso de recursos financeiros durante uma recessão econômica”, disse Chan.
A instabilidade, que começou em junho, tem sabotado a economia da cidade, e isso revela-se nos recentes números obtidos.
A economia retraiu em 3,2% nos meses de julho e setembro face ao trimestre anterior, em concordância com uma leitura preliminar, com base num apuro realizado pelo governo durante o mês de novembro.
O PIB de Hong Kong contraiu pelo segundo ano consecutivo, coincidindo com a definição técnica de recessão - a primeira desde 2009.
A mais recente previsão do governo é para uma contração econômica anual de 1,3% para 2019.
Para ajudar negócios e residentes a encarar as adversidades climáticas, o governo da RAEHK avançou desde agosto com quatro medidas de alívio econômico, avaliadas em 24 bilhões de dólares de Hong Kong.
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