A China pediu nesta segunda-feira que o Japão enfrente honestamente, reflita sobre sua história de agressão e tome ações concretas para ganhar a confiança de seus vizinhos asiáticos e da comunidade internacional.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, fez os comentários quando solicitado a comentar sobre o Ministério da Educação do Japão supostamente aprovando os planos de cinco editoras para remover ou alterar as expressões relacionadas a "mulheres de conforto" nos livros didáticos.
O recrutamento forçado de "mulheres de conforto" é um grave crime contra a humanidade cometido pelo militarismo japonês, lembrou Zhao. "É um fato histórico com provas irrefutáveis e inegáveis."
Esta é a última tentativa do Japão de se intrometer em livros didáticos e brincar com as palavras para confundir os fatos históricos, subestimar e fugir de sua responsabilidade histórica e negar e encobrir sua história de agressão passo a passo, acusou Zhao.
"Isso mais uma vez destaca a atitude desonesta de longa data do Japão em relação à história de agressão, que feriu os sentimentos das pessoas dos países vitimados. Será rejeitado por todas as pessoas que amam a paz. A comunidade internacional precisa tomar precauções estritas e consertar as coisas", afirmou Zhao.
O Japão deve honestamente enfrentar e refletir sobre sua história de agressão, romper claramente com o militarismo, lidar com a questão das "mulheres de conforto" de maneira honesta e responsável e tomar ações concretas para ganhar a confiança de seus vizinhos asiáticos e da comunidade internacional, destacou Zhao.