A verdadeira questão relevante é como o SARS-CoV-2, o vírus causador da COVID-19, pode emergir como o vírus da pandemia e o que a sociedade pode fazer para evitar o surgimento futuro de vírus pandêmicos, argumentou uma nova tese.
Nesse artigo intitulado "Não há nenhuma 'origem' para o SARS-CoV-2", publicado no PubMed, um índice de literatura biomédica, os autores argumentaram que, não há origem determinada para qualquer espécie animal ou vegetal, simplesmente um processo evolutivo e seletivo no qual o acaso e o meio ambiente desempenham um papel fundamental.
"Não há origem determinada para os vírus, simplesmente também um processo evolutivo e seletivo no qual o acaso e o ambiente desempenham um papel fundamental", diz a tese.
Observando que os vírus pandêmicos já circulam em humanos antes do surgimento de uma doença, a tese indica que esses vírus simplesmente não são capazes de desencadear uma epidemia ainda, acrescentando que "eles devem evoluir no hospedeiro, ou seja, em humanos, para isso".
"O processo evolutivo que deu ascensão ao SARS-CoV-2 ainda está em curso com o surgimento regular de novas variantes, mais adaptadas do que as anteriores", segundo a tese.