O Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado anualmente no dia 10 de outubro, visando conscientizar as pessoas sobre as questões de saúde mental e mobilizar todas as partes interessadas em apoiar a saúde mental.
De acordo com os dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) há poucos dias, os casos de pessoas que sofrem de doenças mentais chega a cerca de 1 bilhão mundialmente, e uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos. No entanto, a saúde mental é uma das áreas mais negligenciadas da saúde pública.
Entre muitas doenças mentais, a depressão é uma doença global comum. Estima-se que 3,8% da população mundial, ou cerca de 280 milhões de pessoas, sofrem de depressão em vários graus.
A OMS prevê que a depressão ocupará o primeiro lugar na carga global de doenças em 2030.
A depressão é diferente das mudanças de humor usuais e das respostas emocionais de curto prazo aos desafios da vida diária. Está relacionado às emoções, mas não é um problema puramente emocional, mas uma doença que envolve o cérebro e o corpo.
Embora a comunidade médica ainda seja inconclusiva sobre a causa da depressão, estudos existentes descobriram que existem diferenças significativas entre os cérebros de pacientes com depressão e pessoas saudáveis. Em comparação com pessoas comuns, as regiões cerebrais relacionadas à área do medo são mais ativas em pacientes com depressão.
A amídgala torna-se maior e mais ativa, enquanto o hipocampo da área do cérebro relacionada à memória e à cognição torna-se significativamente menor.
Além disso, a secreção de dopamina e serotonina em pacientes com depressão mudará. Esses fatores podem fazer com que os pacientes deprimidos percam a capacidade de se sentirem felizes.
A depressão afeta significativamente a função social e a qualidade de vida dos pacientes. Muitos pacientes terão sintomas como baixa autoavaliação, distúrbios do sono e diminuição da concentração.
Os sintomas levam as pessoas a terem dificuldade de manter uma rotina normal de trabalho, de estudo e de vida. E, em consequência disso, elas suportam o fardo duplo da saúde e economia. Na pior das hipóteses, a depressão as leva a cometer o suicídio.
É relatado que a depressão se tornou a culpada número um por deficiência, e cerca de 80% dos pacientes com doenças mentais no mundo vêm de países de baixa e média renda.