Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China instou na quarta-feira os EUA a não prejudicarem de qualquer forma os direitos e interesses legítimos chineses.
Se os EUA insistirem em seguir seu próprio caminho, a China definitivamente tomará fortes contramedidas, disse o porta-voz Zhao Lijian em uma coletiva de imprensa regular ao responder a uma pergunta sobre a questão da Ucrânia.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, alegou anteriormente que a China enfrentaria consequências significativas se apoiar a "invasão" da Rússia, dizendo que a China e a Rússia representam apenas 15% a 20% da economia mundial enquanto os países do G7 contam com mais de 50%. "À vista disso, temos uma série de ferramentas à disposição com nossos parceiros europeus, caso precisarmos usá-la", disse ela.
Citanto as observações de Jen Psaki, Zhao disse que esses comentários feitos dos EUA demostraram seu bullying e intimidação velada, revelaram sua doutrina arraigada da Guerra Fria e o confronto do bloco e que foram resultado da filosofia dos EUA de atuar "a partir de uma posição de força".
No que se diz respeito à questão ucraniana, Zhao realçou que a China vem fazendo seu jugamento e posição de uma maneira independente, justa e objetiva.
Ele acrescentou que a China estava constantemente apelando a diálogos e negociações, trabalhando para arrefecer a situação e apresentando a iniciativa chinesa para resolver a crise atual.
"Qualquer desinformação que rejeite os esforços da China, deturpe a intenção da China e jogue a China na lama com mentiras é irresponsável e antiética", disse Zhao.
As sanções nunca são meios eficazes para resolver os problemas, enfatizou Zhao, acrescentando que a China se opõe a todas as formas de sanções unilaterais e "jurisdição de braço longo" dos EUA e defenderá resolutamente os direitos e interesses legítimos de empresas e indivíduos chineses.
Empunhar o bastão de sanções enquanto busca o apoio e a cooperação da China simplesmente não funcionará, disse Zhao, enfatizando que o lado chinês pede aos EUA que não prejudiquem os direitos e interesses legítimos da China de nenhuma forma. Se os EUA insistirem em seguir seu próprio caminho, a China definitivamente adotará fortes contramedidas.