Com um milhão de mortes da COVID-19, o presidente norte-americano Joe Biden retirou a maioria das restrições de pandemia, parou a maioria do rastreamento nacional e não agiu nas ações federais mais básicas para combater essa pandemia, disse um artigo publicado no site da organização de notícias sem fins lucrativos Truthout.
"Americanos deficientes e cronicamente doentes foram deixados à deriva -- em um mundo sem máscara muitos dos meus colegas e amigos são incapazes de sair de suas casas com segurança", disse o artigo publicado no domingo, cuja autora é Analilia Mejia, uma mãe latina trabalhadora de dois filhos que perdeu membros familiares e vizinhos, tanto velhos quanto jovens, pelo coronavírus.
"Lutar contra essa pandemia como se pudéssemos derrotá-la sozinhos falhou", escreveu ela. "Está na hora: o presidente Biden deve trabalhar com o Congresso imediatamente para garantir que o financiamento suplementar da COVID inclua investimentos globais significativos para acabar com a pandemia. Nossas vidas estão em jogo -- e não podemos esperar outro momento."
Indo para o terceiro ano da pandemia, bilhões em todo o mundo ainda não têm acesso a vacinas e tratamentos de COVID-19, continuando a sofrer mesmo quando as empresas farmacêuticas atingem lucros recordes, disse o artigo, observando que, globalmente, nações menos ricas foram abandonadas no "apartheid vacinal".
"Aqui nos Estados Unidos, são as comunidades de cor, pessoas de baixa renda e deficientes que enfrentam a maior carga da COVID-19, em termos de taxas de mortalidade, mas também econômica e socialmente", disse Mejia em seu artigo, acrescentando que aqueles que trabalham em campos com salários mais baixos viram taxas de morte mais altas do que na maioria das outras ocupações.