Com um milhão de mortes da COVID-19, governo dos EUA retira a maioria das proteções pandêmicas, diz artigo

Fonte: Xinhua    11.05.2022 09h29

Com um milhão de mortes da COVID-19, o presidente norte-americano Joe Biden retirou a maioria das restrições de pandemia, parou a maioria do rastreamento nacional e não agiu nas ações federais mais básicas para combater essa pandemia, disse um artigo publicado no site da organização de notícias sem fins lucrativos Truthout.

"Americanos deficientes e cronicamente doentes foram deixados à deriva -- em um mundo sem máscara muitos dos meus colegas e amigos são incapazes de sair de suas casas com segurança", disse o artigo publicado no domingo, cuja autora é Analilia Mejia, uma mãe latina trabalhadora de dois filhos que perdeu membros familiares e vizinhos, tanto velhos quanto jovens, pelo coronavírus.

"Lutar contra essa pandemia como se pudéssemos derrotá-la sozinhos falhou", escreveu ela. "Está na hora: o presidente Biden deve trabalhar com o Congresso imediatamente para garantir que o financiamento suplementar da COVID inclua investimentos globais significativos para acabar com a pandemia. Nossas vidas estão em jogo -- e não podemos esperar outro momento."

Indo para o terceiro ano da pandemia, bilhões em todo o mundo ainda não têm acesso a vacinas e tratamentos de COVID-19, continuando a sofrer mesmo quando as empresas farmacêuticas atingem lucros recordes, disse o artigo, observando que, globalmente, nações menos ricas foram abandonadas no "apartheid vacinal".

"Aqui nos Estados Unidos, são as comunidades de cor, pessoas de baixa renda e deficientes que enfrentam a maior carga da COVID-19, em termos de taxas de mortalidade, mas também econômica e socialmente", disse Mejia em seu artigo, acrescentando que aqueles que trabalham em campos com salários mais baixos viram taxas de morte mais altas do que na maioria das outras ocupações.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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