Xie Yahong e Zhou Zhou, Diário do Povo
Localizada na Zona Industrial de Khalifa, a 60 quilômetros ao norte do centro da cidade de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, uma base de produção de vacinas fruto da cooperação sino-emiradense está em pleno andamento.
"Dúzias de técnicos da Sinopharm estão trabalhando aqui, compartilhando experiências com o lado emiradense em tecnologia de produção, gestão de qualidade e gestão de biossegurança", disse Nasser Yamashi, líder do projeto da parte emiradense. "Os membros da equipe chinesa chegaram aos Emirados Árabes Unidos no momento mais crítico da epidemia, superaram condições adversas, como as altas temperaturas e tempestades de areia, trabalharam arduamente e cumpriram suas funções, contribuindo para a cooperação anti-pandêmica entre os dois países."
Após a conclusão da base de produção, este será o maior centro de preparação, armazenamento e distribuição de vacinas nos Emirados Árabes Unidos e até no Oriente Médio.
Por mais de dois anos, a China e os EAU fortaleceram a cooperação antiepidêmica e aprofundaram continuamente a parceria estratégica abrangente entre os dois países. Os EAU tornaram-se um centro regional de produção, distribuição e transporte de vacinas e um dos países com as maiores taxas de vacinação do mundo. Yamashi disse que os dados clínicos locais demonstram que a vacina da Sinopharm tem uma boa eficácia, fornecendo uma garantia sólida para a luta global contra a pandemia. "A base de produção de vacinas aumentará muito a P&D biomédica e o nível de produção dos EAU. Enquanto isso, com a ajuda de transporte local e vantagens logísticas, as vacinas podem também ser fornecidas rapidamente ao norte da África, América do Sul e outras regiões".
Até agora, a China forneceu mais de 2,2 bilhões de doses de vacinas para mais de 120 países e organizações internacionais, transferiu tecnologia sucessivamente para mais de 20 países e cooperou na produção de vacinas, formando uma capacidade de produção anual de 1 bilhão de doses no exterior.
Atualmente, mais de 80% da população vacinada na Sérvia foi inoculada com vacinas chinesas. Os resultados da pesquisa da virologista sérvia Tanja Yovanovic indicam que, após a dose de reforço, cerca de 90% dos receptores da vacina chinesa melhoraram consideravelmente os níveis de anticorpos.
A primeira fábrica chinesa de vacinas na Europa está sendo construída em Belgrado, capital da Sérvia. Depois da fábrica ser oficialmente colocada em operação, a capacidade de produção anual será de cerca de 30 milhões de doses, podendo também ser embaladas 10 milhões de doses da vacina inativada de Covid-19, o que atenderá às necessidades da Sérvia e seus países vizinhos. O presidente sérvio Aleksandar Vucic disse à imprensa que, com a ajuda oportuna da China, a Sérvia promoveu efetivamente o trabalho antiepidêmico e protegeu a vida, a saúde e a segurança de seu povo.
As vacinas da China continuam a promover o desenvolvimento da saúde pública global e, em conjunto com outros países, para constituir uma barreira imunológica. Em dezembro de 2021, a Nicarágua recebeu 1 milhão de doses da vacina de Covid-19 doadas pela China. Christian Toledo, diretor da Agência de Vigilância Sanitária da Nicarágua, afirmou que, atualmente, o número de novos casos confirmados, hospitalizações e mortes na Nigéria permanecem em um nível baixo.
Em meados de maio deste ano, um novo lote de 2,5 milhões de doses de vacinas Sinovac assistidas pela China chegou a Quito, capital do Equador. Atualmente, mais de 13,9 milhões de equatorianos completaram duas doses da vacina, representando cerca de 83% da população-alvo. As vacinas fornecidas pela China representam cerca de 53% do total de vacinas recebidas pelo Equador. Graças à alta taxa de vacinação, a epidemia no Equador está praticamente sob controle e a vida social e econômica está recuperando de forma constante.
A Sinovac chegou a um acordo com os departamentos relevantes de vários países da América Latina, como Equador, Chile, Colômbia e Brasil, para cooperar com as autoridades locais na construção de uma unidade de produção de vacinas diversas, incluindo a vacina para a Covid-19. A ministra da Saúde do Equador, Ximena Garzón Villalba, afirmou: "Se não houvesse vacina chinesa, o progresso de vacinação do Equador seria bastante reduzido. O apoio da China é nossa garantia para derrotar a pandemia".