O presidente Xi Jinping liderou um combate resoluto contra a desertificação, com "uma mudança histórica" feita em meio à passional exploração do país por maneiras de conter a expansão dos desertos.
Mais da metade das terras de desertificação gerenciáveis da China foram restauradas na última década, informou a Administração Nacional de Florestas e Pastagens na última sexta-feira, Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação.
Uma mudança histórica aconteceu simultaneamente. As pessoas não foram mais forçadas a um canto pela desertificação, mas conseguiram contê-la através da arborização.
A área deserta na China foi reduzida em mais de 4,33 milhões de hectares desde 2012. Projetos significativos gradualmente construíram uma barreira ecológica verde ao longo da linha de tempestade de areia no norte da China. Em particular, as três principais áreas arenosas de Maowusu, Hunshandake e Horqin, e as áreas circundantes do deserto de Kubuqi, foram transformadas em oásis.
Tais conquistas surgiram quando o presidente Xi Jinping enfatizou a necessidade de adotar uma abordagem holística para a conservação e restauração de montanhas, rios, florestas, terras agrícolas, lagos, pastagens e ecossistemas desertos.
Ele enfatizou a importância de trazer "desertos" para o trabalho de conservação ecológica ao se juntar a uma deliberação com legisladores nacionais da Região Autônoma da Mongólia Interior, norte da China, em 2021.
O país reforçou as credenciais de controle de areia, fazendo enormes esforços para melhorar as leis relevantes, explorando novas técnicas e lançando projetos de reflorestamento.
Xi pessoalmente faz o que diz, se dedica às bases e impulsiona a agenda pessoalmente.
CONHECER BEM O CONTROLE DA DESERTIFICAÇÃO
O controle de areia é sempre um tema durante as discussões de Xi com legisladores da Região Autônoma da Mongólia Interior durante as reuniões legislativas nacionais anuais do país.
Ele instou a região, rica em florestas, pastagens, pântanos, rios, lagos e desertos a adotar uma abordagem integrada para melhorar a ecologia local em 2019 e perguntou a um legislador no ano passado sobre a prevenção para que desertos em Bayannur não invadam o rio Amarelo no leste.
Durante essas discussões, ele ressaltou a importância de criar projetos do mais alto nível no tratamento ecológico e de fazer um bom trabalho de pesquisa, alertando que a inadequação poderia levar a polos de resultados diferentes do que deveriam ser alcançados.
Xi realizou várias viagens de campo para as áreas severamente atingidas pela areia, incluindo Ningxia, Gansu e Hebei.
Durante uma visita em 2019 à Fazenda Florestal de Babusha, na província noroeste de Gansu, ele se juntou a pessoas locais arando a terra arenosa. Usando habilmente um escavador de trincheira, em poucos momentos Xi arou uma trincheira de dois metros de comprimento na área arenosa junto com os trabalhadores.
A Fazenda Florestal de Babusha, localizada na Província de Gansu, no noroeste da China, há muito foi atormentada por tempestades de areia severas. Após anos de controle de areia, a terra seca e estéril agora é coberta por vegetação.
Vendo a enorme transformação neste lugar, Xi elogiou os trabalhadores como "Yu Gong modernos" por seus esforços persistentes em controlar a areia e transformar o deserto em um oásis. Yu Gong, o protagonista de um antigo conto folclórico, tentou determinadamente mover montanhas que bloqueavam o caminho em frente de sua casa e finalmente conseguiu.
Quando o presidente fez seu discurso de Ano Novo em 2020, Guo Wangang, um trabalhador da fazenda florestal, sentiu aquecer seu coração ao ver na estante atrás de Xi a foto que o presidente havia tirado com ele e outros trabalhadores da fazenda.
Como a Fazenda Florestal de Babusha, milagres verdes foram vistos em muitos outros desertos do país ao longo dos anos. Graças aos esforços de arborização, 64 milhões de hectares de árvores foram plantados na China na última década. A cobertura florestal do país atingiu 23,04%, um aumento de 2,68 pontos percentuais ante 2012.
Dados anteriores mostraram que a área de terra deserta no país encolheu a uma média anual de 242.400 hectares. Isso indica uma reversão do final da década de 1990, quando as áreas desérticas expandiram-se em 1,04 milhão de hectares anualmente.
CONTRIBUIR PARA UM MUNDO VERDE
A desertificação continua sendo uma das questões mais urgentes que a humanidade enfrenta. Os dados mostram que mais de 2 bilhões de pessoas de 167 países e regiões ainda estão sob esta ameaça.
Graças a anos de esforços de controle de areia, a China tem sido bastante proeminente globalmente, sendo o deserto de Kubuqi um excelente caso.
O deserto de Kubuqi é o sétimo maior da China, situado na Região Autônoma da Mongólia Interior. Cerca de 30 anos atrás, era um "mar da morte" para até mesmo pássaros. A expansão constante do deserto forçou muitas pessoas a migrarem. Aqueles que permaneceram viviam principalmente sob a linha da pobreza.
Mas anos de esforços transformaram mais de 646 mil hectares de deserto em verde exuberante, com a biodiversidade restaurada e a ecologia visivelmente melhorada. Esses esforços também retiraram mais de 100 mil pessoas da pobreza.
Em 2015, a comunidade de arborização de Kubuqi ganhou o prêmio Campeões da Terra, a mais alta honra ambiental das Nações Unidas.
"Conter a desertificação no deserto de Kubuqi mostra a experiência da China em tratamento ambiental assim como a realização das metas da agenda 2030", disse Xi em uma carta de congratulação ao 7º Fórum Internacional de Deserto de Kubuqi em 2019.
O modelo Kubuqi tem sido o epítome dos anos de exploração da China no controle científico da desertificação. Ao longo de décadas, o país promulgou leis para prevenir e controlar a desertificação. Estas incluem a primeira lei do mundo para combater a desertificação e a proibição da exploração de florestas naturais, construindo uma barreira verde no sistema legal.
Projetos ecológicos importantes, incluindo cinturão protetor de abrigos e florestas naturais, especialmente os do noroeste, nordeste e norte da China e ao longo do rio Yangtzé, também foram realizados, transformando mais solo estéril em oásis.
Além disso, a China cumpriu ativamente suas obrigações sob a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, realizou intercâmbios e cooperação com os países do Cinturão e Rota e estabeleceu um centro internacional de gestão do conhecimento para prevenção e controle da desertificação.
"Fazemos tudo o que podemos para conservar o sistema ecológico, intensificar a prevenção e o controle da poluição e melhorar o ambiente de vida e trabalho para nosso povo", disse Xi na Reunião Anual 2022 do Fórum Econômico Mundial.
Olhando para frente, a China continuará a proibir o uso das terras desertas mais vulneráveis, fortalecerá o desenvolvimento de parques nacionais de desertos e otimizará o sistema de compensação para a proteção ecológica de deserto.
Até 2025, a China terá 2 milhões de hectares de terra deserta selada para proteção, com mais de 6 milhões de hectares de terras arenosas recém-tratadas e 1,3 milhão de hectares de terras rochoso-desertas aproveitadas, anunciou a Administração Nacional de Florestas e Pastagens.
