O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, declarou nesta quinta-feira que o teste de integridade das urnas eletrônicas no primeiro turno das eleições realizadas no domingo passado não apresentou divergências.
A afirmação do ministro Moraes significa que o teste de integridade confirmou que os votos emitidos pelos eleitores foram os mesmos registrados pelas urnas para os candidatos.
O teste de integridade que simula uma votação normal é realizado desde 2002 nos tribunais eleitorais regionais no dia das eleições a fim de verificar que os votos emitidos coincidem com os registrados na urna.
O teste foi feito em 641 urnas aleatórias retiradas das seções eleitorais. A votação do teste de integridade é filmada e, no fim, os fiscais conferem se o boletim da urna bate com os votos inseridos.
Segundo Moraes, "todas as urnas conferiram os votos dados na urna com os votos dados em papel".
O ministro acrescentou que o projeto piloto com uso de biometria, realizado em 20 estados e no Distrito Federal com 58 urnas, também não apresentou divergências.
"Participaram 493 voluntários. Da mesma forma, não houve nenhuma divergência, 100% de aprovação do teste de integridade com biometria, ou seja, nas eleições de 2022 se repetiu o que aconteceu nas eleições de 2020, 2018 e 2016", afirmou o presidente do TSE.
O teste com biometria de eleitores reais e voluntários foi realizado por sugestão das Forças Armadas, uma das entidades fiscalizadoras do processo eleitoral.