O Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS disse, após sua reunião de avaliação trimestral na semana passada que, apesar do declínio nos casos graves e da queda no número de mortes semanais, as mortes por Covid-19 permanecem altas em comparação com outros vírus respiratórios.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na quarta-feira que a Covid-19 ainda é uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (PHEIC), o nível de alerta mais alto da OMS.
O anúncio foi realizado, apesar do número de mortes semanais estar quase no nível mais baixo desde o início da pandemia.
O Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS disse após sua reunião de avaliação trimestral na semana passada que, apesar do declínio no número de casos graves de Covid-19 e da queda no número de mortes semanais, as mortes por Covid-19 permanecem altas em comparação com outros vírus respiratórios.
O organismo alertou também para as complicações relacionadas ao vírus e suas sequelas, cujo impacto total não foi ainda completamente compreendido. O surto pode também evoluir durante a próxima temporada de inverno no hemisfério norte, afirmou o comitê.
Enquanto isso, as atuais lacunas na vigilância global da Covid-19 impediram a identificação precoce e a avaliação da evolução do vírus. Com a expectativa de que o vírus continue evoluindo, o comitê disse que as características genéticas de futuras variantes não podem ainda ser previstas com segurança. As variantes em evolução podem representar desafios para as vacinas e terapias atuais.
“Dadas as considerações, o comitê concordou que a coordenação continuada da resposta internacional é necessária”, considerando que “a situação permanece dinâmica e requer reavaliações frequentes. O término do PHEIC, quando considerado viável, deve ser implementado com a maior segurança possível".
O comitê recomendou que houvesse três prioridades principais no futuro: fortalecer a vigilância e atingir as metas de vacinação para grupos de risco; continuar a aumentar o acesso a terapias acessíveis; e fortalecer o planejamento e preparação para pandemias, continuando a proteger os grupos de maior risco.