A China e os Estados do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) concordaram na última sexta-feira em fortalecer sua parceria estratégica.
Em uma declaração conjunta emitida após a cúpula China-CCG realizada em Riad, Arábia Saudita, os líderes de ambos os lados enfatizaram a importância de levar sua parceria estratégica para uma nova era em áreas como política, economia e cultura.
Eles pediram apoio mútuo para a realização de seus interesses comuns, enquanto os países do CCG disseram que apoiarão os esforços da China na promoção do desenvolvimento econômico e na salvaguarda da soberania nacional e da integridade territorial. Os Estados do CCG também se comprometeram a respeitar o princípio de Uma Só China.
Ambos os lados elogiaram o sucesso do Qatar em sediar a Copa do Mundo da FIFA em andamento, e elogiaram o papel positivo que os jogos desempenharam na promoção de intercâmbios entre pessoas, culturais e entre civilizações. Eles também condenaram alguns ataques viciosos da mídia contra o Qatar.
Os líderes enfatizaram a importância de diálogos abrangentes que envolvam os países regionais, em uma tentativa de lidar com a questão nuclear do Irã e atividades regionais desestabilizadoras, impedir o apoio a organizações terroristas, grupos sectários e grupos armados ilegais, evitar a proliferação de mísseis balísticos e drones e garantir a segurança das vias navegáveis internacionais e instalações petrolíferas.
Eles enfatizaram seu apoio ao Conselho de Liderança Presidencial do Iêmen, liderado por Rashad Mohammed Al-Alimi, e pediram a todos os lados no Iêmen que iniciem imediatamente negociações diretas sob a orientação das Nações Unidas e continuem a cumprir o acordo de cessar-fogo.
Os líderes também disseram que apoiam a segurança soberana do Iraque, o desenvolvimento estável e a prosperidade, e seu impulso antiterrorista.
Ambas as partes salientaram que é importante reforçar a segurança e a estabilidade no Afeganistão e pediram que as autoridades afegãs assegurem que o território afegão não seja utilizado por qualquer organização terrorista ou utilizado para exportar drogas.
Os líderes também destacaram o seu apoio a todos os esforços internacionais destinados a aliviar a situação e a resolver politicamente a crise da Ucrânia, em conformidade com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas, a fim de proteger a segurança da vida e propriedade e manter a segurança e a estabilidade internacionais e regionais.