Uma análise de Big Data da Agência de Notícias Xinhua sobre as palavras de alta frequência mencionadas por legisladores e mídia desde janeiro de 2023 indicou os focos bem diferentes dos legisladores dos EUA e da China.
Meio mês depois, o 118º Congresso dos EUA, convocado em 3 de janeiro, teve um início lento, com os legisladores se concentrando em tópicos como "Biden", "Trump", "partido", "eleição", "Rússia" "China", "militar" e "segurança nacional".
Dados coletados de mais de 6.350 informações, incluindo reportagens de meios de comunicação como The Washington Post, The New York Times e The Guardian, bem como lançamentos oficiais, mostraram que "Biden" e "Trump" eram quase tão importantes quanto tópicos, principalmente devido a um debate sobre uma suposta fraude eleitoral durante a eleição presidencial americana de 2020.
Em comparação, as "duas sessões" locais chinesas, que incluem reuniões de sua legislatura e de seu corpo consultivo político em nível local no mesmo período, discutiram intensamente "desenvolvimento". Outras palavras quentes também incluíram "economia", "povo", "saúde", "ambiente verde", "educação", "COVID-19", "consulta democrática", "assuntos rurais" e "inovação", de acordo com dados coletados a partir de 3.170 reportagens midiáticas relacionadas na primeira quinzena de janeiro.
A análise da nuvem de tags realmente jogou certa luz sobre com o que os legisladores dos dois países realmente se importam.
Uma diferença clara é: ao longo de suas longas reuniões, o Congresso dos EUA não mencionou "povo" como um tópico chave, mas gastou muito tempo em "Rússia", "China", "militar" e "segurança nacional". Isso representa outro exemplo dos interesses de Washington na guerra e na incitação de conflitos, em oposição à filosofia de governo da China de priorizar os interesses do povo.
Analisando mais de perto as sessões do Congresso dos EUA, a pesquisa também descobriu que esses legisladores dificilmente pararam de se atacar ou de aproveitar todas as oportunidades para transferir a culpa. Discussões sobre questões como "saúde", "educação", "verde", "imposto", "COVID-19", "clima", bem como "Ucrânia", "tecnologia", "comércio", "energia" e "imigração" terminaram com batalhas partidárias.
Embora ambos os lados tenham destacado a "economia", os legisladores norte-americanos parecem se concentrar em "energia", "comércio" e "impostos" mais especificamente, enquanto os legisladores chineses tendem a se concentrar mais em "inovação", "modernização", "talento e educação". "tecnologia", "turismo" e "abertura".
Os políticos dos EUA têm usado o conflito Rússia-Ucrânia como uma pechincha para a busca hegemônica quando seu próprio povo está sofrendo o fardo da alta inflação. E na guerra comercial que Washington travou contra Beijing, foi o povo americano que pagou pelas tarifas adicionais impostas aos produtos chineses.
Além disso, os cortes tributários implementados pelo governo anterior dos EUA permitiram que os bilionários nos Estados Unidos pagassem menos, o que aumentou ainda mais a diferença de riqueza no país. E o governo democrata, que tendia a tributar os mais ricos e as maiores corporações, também não cumpriu as promessas de campanha.