O governo brasileiro divulgou recentemente que, de acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil voltará à União das Nações Sul-Americanas(Unasul) em 6 de maio.

O comunicado indica que a integração sul-americana será favorável para promover o desenvolvimento sustentável da região, alcançar o bem-estar das populações dos países envolvidos e ajudar a resolver os problemas contínuos de pobreza, exclusão e desigualdade social na região.

A Unasul foi criada em maio de 2008 e é composta por 12 países: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Chile, Guiana e Suriname.

Desde 2018, devido a divergências políticas, oito países, incluindo Argentina e Brasil, retiraram-se ou suspenderam sua condição de membros. Durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, o governo brasileiro deixou oficialmente a organização, em 2019.

Em 23 de janeiro deste ano, o presidente brasileiro Lula e o presidente argentino Alberto Fernández realizaram uma reunião na sede do governo argentino, onde ambos expressaram o desejo de fortalecer o papel do Mercosul, reativar a Unasul e promover a discussão sobre a criação de uma moeda comum para a América do Sul. O governo argentino anunciou no dia 21 de março a decisão de se reintegrar à Unasul.