Investigação antidumping da China sobre conhaque da UE não visa nenhum Estado-membro específico da UE, diz ministro

Fonte: Xinhua    09.04.2024 16h45

A investigação antidumping da China sobre o conhaque importado da União Europeia (UE), motivada por uma denúncia apresentada pela indústria nacional de conhaque, não visa nenhum Estado-membro específico da UE, nem tem conclusões predefinidas, disse o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, na segunda-feira.

A China conduzirá a investigação de forma aberta e transparente, de acordo com a lei chinesa e as regras da OMC, ao mesmo tempo que salvaguardará plenamente os direitos de todas as partes interessadas, acrescentou o ministro.

Wang fez essas observações ao se reunir com três associações comerciais de conhaque francesas e cinco produtores franceses de produto, que disseram estar dispostos a cooperar com o lado chinês no processo de investigação e continuar desenvolvendo seus negócios no mercado chinês.

Em janeiro, a China iniciou uma investigação antidumping sobre o conhaque importado da UE na sequência de um pedido da Associação Chinesa de Bebidas Alcoólicas em nome da indústria nacional.

A investigação antidumping analisará o conhaque produzido na UE em contêineres com menos de 200 litros importados de 1º de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023. A investigação deve terminar antes de 5 de janeiro de 2025, mas pode ser estendida por meio ano em circunstâncias especiais.

Observando que 2024 marca o 60º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e a França, o ministro chinês sublinhou que os dois países partilham amplas perspectivas de cooperação econômica e comercial e que a China está disposta a reforçar a cooperação com a comunidade empresarial francesa para promover o desenvolvimento estável das relações econômicas e comerciais bilaterais.

A China tem a vantagem de um grande mercado com enorme potencial de consumo e 2024 foi designado como o ano da promoção do consumo, o que impulsionará ainda mais a procura por produtos importados de qualidade, disse Wang, que deu as boas-vindas às empresas francesas para participarem ativamente do mercado chinês e compartilharem as oportunidades do desenvolvimento da China.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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