A situação de saúde da comunidade em Angola é descrita como "difícil e complicada", agravada pela pobreza, falta de acesso a água limpa e analfabetismo, segundo uma organização de saúde angolana citada pela imprensa local Folha 8 na quarta-feira.
Falando na abertura de um workshop sobre "Gestão da Resposta Comunitária sobre Sida, Tuberculose e Malária em Angola", em Luanda, capital de Angola, António Coelho, presidente da Rede Angolana das Organizações de Serviços de Sida, Tuberculose e Malária (ANASO), destacou os desafios.
Ele disse que o engajamento da comunidade em Angola é subvalorizado e o investimento financeiro necessário para implementar a ação comunitária é severamente limitado.
Sobre as doenças, referiu que a malária é uma das principais causas de morte em Angola, representando cerca de 29% das consultas médicas, e a incidência de tuberculose é notavelmente elevada, cerca de 200,6 casos por 100 mil habitantes.
Segundo ele, a taxa de prevalência de HIV/Sida em Angola, de 2,2%, é relativamente baixa na África Austral. No âmbito da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), no entanto, Angola lidera em novas infecções, especialmente entre crianças dos zero aos 14 anos.