A China pediu às Filipinas que parem imediatamente as infrações e provocações sobre a questão de Ren'ai Jiao e retornem ao caminho certo de gerir adequadamente as diferenças por meio de diálogo e consulta o mais rápido possível, disse Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, na última sexta-feira.

Lin fez as declarações em uma coletiva de imprensa regular ao comentar sobre os recentes movimentos dos militares filipinos em Ren'ai Jiao, no Nansha Qundao, da China.

O Financial Times, citando seis pessoas familiarizadas com a operação, indicou que os militares filipinos realizaram a missão para reforçar o navio de guerra encalhado em Ren'ai Jiao para estender sua vida útil.

"As reportagens confirmam mais uma vez que a alegação do lado filipino de enviar apenas necessidades básicas para seu navio de guerra encalhado em Ren'ai Jiao é uma mentira completa", enfatizou Lin.

Na verdade, conforme apontado pelo lado chinês em várias ocasiões, o lado filipino tem tentado enviar materiais de construção e até mesmo armas e munições para seu navio de guerra ilegalmente encalhado, em uma tentativa de realizar reparos e reforços em larga escala para conseguir uma ocupação de longo prazo de Ren'ai Jiao, acrescentou ele.

Tais ações do lado filipino infringem seriamente a soberania da China, o que a China jamais aceitará. A China responderá resolutamente de acordo com a lei e os regulamentos, ressaltou Lin.

A causa da situação atual em Ren'ai Jiao é muito clara, destacou Lin. A causa principal é que o lado filipino violou sua promessa, recusou-se a rebocar o navio de guerra que estava ilegalmente encalhado em Ren'ai Jiao há 25 anos e insistiu em enviar materiais de construção em uma tentativa de reforçá-lo, acrescentou.

Esse navio de guerra é uma prova irrefutável da infração e provocação de longa data das Filipinas contra a China no Mar do Sul da China, sua traição e violação do espírito da Declaração sobre a Conduta das Partes no Mar do Sul da China (DOC, sigla em inglês) e sua destruição do ambiente ecológico no Mar do Sul da China, observou Lin.

"Pedimos que o lado filipino pare imediatamente suas infrações e ações provocativas e retorne ao caminho certo de gerir adequadamente as diferenças por meio de diálogo e consulta. A determinação da China em salvaguardar sua soberania territorial e seus direitos e interesses marítimos permanece inabalável", disse Lin.