Os Estados Unidos têm desempenhado o papel vergonhoso de absolutos propagadores de mentiras na questão do Mar do Sul da China, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira.
O relatório, intitulado "Incitação, ameaças e mentiras -- A verdade sobre as forças externas que interferem na questão do Mar do Sul da China", faz parte de uma série de três relatórios sobre o assunto do Mar do Sul da China publicados pelo Instituto Xinhua, um think tank afiliado à Agência de Notícias Xinhua.
O relatório revela que Washington tem se empenhado há muito tempo em extensa pesquisa teórica, aproveitando sua posição dominante no discurso internacional para fabricar narrativas falsas, distorcer fatos e obscurecer a verdade. Consequentemente, informações enganosas têm sido amplamente disseminadas sob o pretexto de jornalismo com autoridade.
Embora as reportagens da mídia tentem retratar a China como uma potência agressiva que intimida países menores, elas ignoram convenientemente a causa raiz da questão do Mar do Sul da China: a ocupação filipina das ilhas e recifes chineses e seu papel na provocação das disputas da delimitação marítima.
Conforme enfatizado no relatório, pesquisadores descobriram que os Estados Unidos têm desempenhado consistentemente um papel dominante na formação das narrativas internacionais na questão do Mar do Sul da China.
Desde a administração de Obama, vários departamentos governamentais, think tanks e meios de comunicação dos EUA têm promovido incessantemente narrativas como "a China busca controlar o Mar do Sul da China", "a China não respeita o direito internacional", "a China está minando a ordem internacional baseada em regras" e "a China está coagindo seus vizinhos marítimos".
Essas narrativas, muitas vezes baseadas em informações seletivas ou mesmo distorcidas, têm sido usadas para estigmatizar de forma abrangente as políticas e ações da China na salvaguarda de seus direitos marítimos. Nos últimos anos, as táticas dos EUA a esse respeito se intensificaram, tornando-se cada vez mais diretas e veementes, observa o relatório.
Além disso, o relatório ressalta que os Estados Unidos e seus aliados ocidentais aproveitam sua posição dominante no discurso internacional para distorcer as invasões e provocações de certos países reclamantes no Mar do Sul da China como salvaguarda da soberania, e enquadrar a salvaguarda de direitos legítimos e a aplicação da lei da China como ações "hegemônicas" de um país poderoso que "intimidam" os países da região.
Este relatório faz parte de uma série de três relatórios sobre a questão do Mar do Sul da China divulgados pelo Instituto Xinhua. Os outros dois relatórios são intitulados "Base histórica e jurídica da soberania territorial e dos direitos marítimos da China no Mar do Sul da China" e "Tornando o Mar do Sul da China um mar de paz, amizade e cooperação: as ações da China".
