Inovação chinesa brilha na Web Summit em Lisboa

Fonte: Xinhua    13.11.2025 13h38

Na edição deste ano da Web Summit, em Lisboa, o estande da Unitree Robotics atraiu multidões, com um robô humanoide cumprimentando visitantes, fazendo reverências e dançando sob luzes vibrantes.

Eliano Marques, diretor de uma startup portuguesa de inteligência artificial, decidiu adquirir dois robôs após a demonstração. "O futuro da robótica está na China. Queremos cooperar a longo prazo com a Unitree", disse ele.

Segundo Wang Zhe, gerente regional da Unitree, o distribuidor em Portugal já recebeu diversos pedidos, refletindo o crescente interesse pelo produto. A popularidade da Unitree simboliza o reconhecimento global da inovação chinesa e o dinamismo da cooperação digital entre China e Portugal.

Pela primeira vez, o evento contou com o "China Summit", dedicado a apresentar os avanços chineses em inteligência artificial e transformação industrial. De acordo com os organizadores, a Web Summit deste ano reuniu mais de 70 mil participantes, incluindo 2.500 startups e mais de mil investidores.

Empresas como Huawei, Alibaba, Tencent, Unitree e New Horizon representaram a China, marcando a primeira participação coletiva chinesa na Web Summit.

Zhu Guangyao, funcionário do Ministério do Comércio chinês, afirmou que essas empresas refletem a vitalidade da economia digital chinesa e que a China e a Europa compartilham princípios comuns de governança digital, com amplas oportunidades de cooperação.

Nos estandes, a Huawei apresentou soluções em inteligência artificial (IA) e computação em nuvem; a Tencent exibiu uma plataforma de design para impressão 3D; a Alibaba mostrou suas capacidades globais em computação em nuvem, IA e big data. Muitos visitantes europeus consideraram as tecnologias chinesas "mais abertas e maduras do que imaginavam".

Segundo a Embaixada da China em Portugal, o comércio bilateral de serviços atingiu 548 milhões de euros no primeiro semestre de 2025, um aumento anual de 12%. Nos setores de inteligência artificial, computação em nuvem, big data, comércio eletrônico, Internet das Coisas, turismo e serviços financeiros e de seguros, a cooperação aberta entre a China e Portugal tem produzido frutos.

Para Joana Gaspar, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), a China tem escala industrial, profundidade tecnológica e capacidades de implantação global, enquanto Portugal tem uma rica experiência em clusters regionais de inovação e na integração da indústria, da academia e da investigação, o que constitui uma complementaridade, acrescentando que Portugal espera reforçar a cooperação com a China no futuro nos domínios da transição energética, dos transportes verdes, da produção inteligente, da tecnologia digital, da saúde e das ciências da vida. 

(Web editor: Mariana Pan(实习), 符园园)
  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos