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Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau acelera crescimento da economia de baixa altitude

Fonte: Diário do Povo Online    26.12.2025 13h46

Uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), desenvolvida pela fabricante chinesa de drones EHang, realiza um voo de demonstração no centro de demonstração de operações de tráfego aéreo urbano no distrito de Bao'an, em Shenzhen, província de Guangdong, sul da China, em 16 de abril de 2025. (Foto: Mao Siqian/Xinhua)

A Conferência de 2025 sobre o Desenvolvimento de Alta Qualidade da Economia de Baixa Altitude na Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau foi realizada na cidade de Guangzhou, no sul da China, na quinta-feira (25), reunindo autoridades governamentais, líderes da indústria e acadêmicos para traçar um caminho para o crescimento impulsionado pela inovação.

A economia de baixa altitude, um aglomerado estratégico emergente, representa uma fronteira fundamental para o avanço tecnológico e a diversificação econômica. A Grande Área da Baía, com seu robusto ecossistema industrial e sinergias transfronteiriças, está preparada para liderar esse movimento.

A província de Guangdong, o motor central da área, é um polo no cenário da economia de baixa altitude na China. Dados da Comissão Provincial de Desenvolvimento e Reforma de Guangdong revelam que a província abriga mais de 15.000 empresas da cadeia produtiva da indústria de baixa altitude, 30% do total da China, incluindo líderes globais como EHang e DJI. Em 2024, Guangdong produziu 6,94 milhões de drones civis, representando 95% da participação de mercado de drones de consumo e 54% da participação de mercado de drones industriais na China.

A conferência resultou em importantes colaborações, com cidades como Hong Kong, Macau, Guangzhou e Zhuhai assinando acordos que abrangem parcerias entre governo e empresas, alianças de pesquisa e inovações operacionais. Essas medidas visam criar um ecossistema industrial em rede, acelerando a integração de aplicações de baixa altitude.

Zhang Hu, vice-governador executivo de Guangdong, enfatizou a prontidão da Grande Área da Baía para um crescimento robusto da economia de baixa altitude, observando que a região possui um ambiente de inovação excepcional, condições de negócios de classe mundial e um sistema industrial maduro.

Hong Kong está aproveitando suas vantagens únicas sob o princípio de "um país, dois sistemas". Em março, a cidade lançou um "ambiente regulatório experimental" para projetos de baixa altitude, permitindo testes controlados de tecnologias e infraestrutura.

Michael Wong, vice-secretário de finanças do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) e chefe da força-tarefa para a economia de baixa altitude, afirmou: "Como um centro financeiro, de transporte marítimo e comercial internacional, Hong Kong utilizará plenamente seu papel de superconector para colaborar com Guangzhou e outras cidades da Grande Área da Baía no avanço do desenvolvimento de alta qualidade da economia de baixa altitude."

Macau também estabeleceu uma força-tarefa dedicada ao desenvolvimento da economia de baixa altitude.

"A economia de baixa altitude é uma indústria estratégica nacional e um novo motor para a integração da Grande Área da Baía", disse Tai Kin Ip, secretário de economia e finanças do governo da Região Administrativa Especial de Macau, acrescentando que Macau fortalecerá a cooperação com as cidades vizinhas para contribuir para o desenvolvimento de alta qualidade do setor.

Um relatório de 2025 sobre a indústria de baixa altitude na área, publicado pelo Serviço de Informação Econômica da China, destaca a necessidade de sinergia entre Guangzhou, Shenzhen e Zhuhai como centros principais, juntamente com uma integração mais profunda com Hong Kong e Macau.

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