Ele elogiou ainda a China por convidar chefes de estado e de governo de países em desenvolvimento, tais como a Tailândia, presidente do G77; o Chade, presidente da União Africana; e o Laos, presidente da Associação das Nações do Sudeste Asiático, para participar da discussão, acreditando que isto irá elevar a Cúpula do G20 a um novo nível de inclusividade.

De acordo com o chefe da ONU, enquanto representantes das economias maiores e mais ricas do mundo, os membros do G20 devem também mostrar as suas resoluções para resolver os obstáculos financeiros e econômicos globais.

Ban indicou que, para enfrentar as dificuldades econômicas globais trazidas pela recuperação lenta, investimento limitado, demanda baixa e aumento do desemprego, os líderes do G20 têm que discutir sobre como superar os obstáculos e lidar com outros assuntos de governança global, processo no qual a ONU irá se envolver.

Segundo Ban, a China, cuja economia está a encontrar um reequilíbrio, demonstrou a sua capacidade de liderança nesse aspeto.

Este trata-se do primeiro ano que os líderes do G20 estão se reunindo para discutir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e as mudanças climáticas, e como implementá-los em paralelo, disse Ban. Atualmente, 22 países já ratificaram o Acordo de Paris, afirmou o secretário-geral.

Expressando a sua gratidão à China pela sua promessa de finalizar os procedimentos jurídico-domésticos necessários para a ratificação do pacto antes da Cúpula do G20, Ban considerou as ações da China como encorajantes, afirmando esperar que os outros países, especialmente os países do G20, possam seguir a liderança chinesa.