Por Su Xiaohui, Diário do Povo
Foi realizada nos dias 11 e 12 de outubro, em Macau, a 5ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), contando com a participação da China e de sete países da lusofonia – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor-Leste.
Fundado em 2003 em Macau, o Fórum visa reforçar o intercâmbio económico e comercial entre a China e os países lusófonos.
A China e os sete países da língua portuguesa enfrentam atualmente uma situação agreste, derivada da titubeante recuperação económica mundial. Esta situação depende, em certa medida, dos êxitos no caminho do desenvolvimento da China, que foram já reconhecidos pelos países integrantes da lusofonia, sendo que a capacidade chinesa de participar na governação global é vista com esperança por parte destas nações.
Perante este cenário, a 5ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau veio promover a entrada numa nova etapa de cooperação entre a China e os países da língua portuguesa.
Em primeiro lugar, o reforço do comércio e do investimento promoverão significativamente o desenvolvimento das relações entre a China e os países lusófonos. A China persiste no princípio da abertura e da inclusividade. A liberalização e facilitação do comércio e investimento é um objetivo comum para ambas as partes.
A China ressalva que não tem como finalidade atingir o superávit comercial com os países de língua portuguesa, tendo inclusive em vista a concretização de políticas de alívio de tarifas aduaneiras para alguns deles. Algumas empresas chinesas irão apoiar o desenvolvimento de empresas startup através da criação de fundos de investimento nos países de língua portuguesa, outorgando posteriormente auxílio para que possam dar entrada no mercado chinês.