A China lidera o desenvolvimento de relógios atômicos para satélites, disseram pesquisadores na quinta-feira.
Os satélites de navegação do Beidou enviados à órbita na semana passada têm a última geração de relógios atômicos de rubídio e hidrogênio, desenvolvidos pela Segunda Academia da Companhia de Ciência e Indústria Aeroespacial da China.
Comparados com a geração anterior, os novos relógios são menores, mais leves, com desempenho muito melhor e estão entre os melhores do mundo, segundo os cientistas chineses.
Os relógios atômicos usam vibrações de átomos para medir o tempo. Um conjunto preciso e ultra-estável de relógios atômicos é essencial para sistemas de satélites de navegação, que exigem um alto grau de precisão.
O Beidou pretende competir com o GPS dos Estados Unidos, o GLONASS da Rússia e Galileo da União Europeia como um sistema alternativo de navegação por satélite mundial. Ele deverá cobrir os países do Cinturão e Rota até o final de 2018 e operar globalmente até ao redor de 2020 com uma constelação de 35 satélites.