O destróier de míssil guiado USS Mustin
Beijing, 26 mar (Xinhua) -- O Ministério da Defesa Nacional da China disse que a entrada de um navio de guerra dos Estados Unidos nas águas ao redor das ilhas e recifes chineses no Mar do Sul da China é séria provocação política e militar.
Ren Guoqiang, porta-voz do ministério, fez as observações na sexta-feira.
Segundo Ren, o USS Mustin, um destróier de míssil guiado, entrou arbitrariamente nas águas de ilhas e recifes no Mar do Sul da China, antes de dois navios chineses o identificarem e advertirem.
A soberania da China sobre as ilhas e suas águas circundantes no Mar do Sul da China não tem dúvida, disse.
Porém, os Estados Unidos enviaram repetidamente navios de guerra para a área, o que prejudicou severamente a soberania e a segurança da China e contradisse as normas básicas das relações internacionais, assinalou Ren.
A China se opõe resolutamente a tais ações, pois elas prejudicam as relações militares entre os dois países, causando encontros estreitos entre as forças aéreas e marinhas dos países, o que pode levar ao erro de avaliação e até acidentes, segundo o porta-voz.
A China defende firmemente a liberdade da navegação e sobrevoo no Mar do Sul da China conforme o direito internacional, mas "se opõe resolutamente a qualquer provocação ilegal em nome da 'liberdade da navegação'", observou Ren.
"Pedimos aos Estados Unidos que respeitem a soberania e a segurança da China, respeitem a vontade dos países na região, que querem a paz, a estabilidade e a tranquilidade, e não criem problemas sem nenhuma razão", disse.
Ren observou que a provocação apenas levará o exército chinês a continuar a melhorar suas capacidades de defesa.
Em 17 de janeiro, dois meses antes do incidente na sexta-feira, o USS Hopper, outro destróier de míssil guiado, entrou nas águas ao redor da Ilha de Huangyan no Mar do Sul da China, e foi expulso pelo destróier de míssil chinês Huangshan.