Na tarde do dia 28 de julho, teve lugar uma manifestação não autorizada na Ilha de Hong Kong. Alguns manifestantes radicais cometeram atos violentos, ameaçando a polícia e os cidadãos. Um porta-voz do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) emitiu um comunicado na manhã do dia 29, expressando forte condenação ao sucedido.
O porta-voz afirmou que determinadas áreas em Sheung Wan e Western Central, surgiram manifestantes radicais que arremessaram tijolos e outros objetos contra a polícia, inclusive objetos inflamáveis. Tais indivíduos constituem uma ameaça para a polícia e para membros do público. Os motineiros radicais recorrem à violência para desestabilizar a ordem social, sendo que o governo local confere confiança máxima ao trabalho da polícia para conter estes atos, em prol da restituição célere da ordem social.
Algumas pessoas ocuparam ainda a estrada em Causeway Bay, danificaram propriedade pública, bloquearam o tráfego e afetaram profundamente serviços públicos, como a circulação de ônibus ou elétricos. O porta-voz apelou, deste modo, a que o público expresse a sua opinião de modo pacífico e racional.
De acordo com a polícia local, a operação para dispersar elementos radicais resultou na detenção temporária de pelo menos 49 pessoas por aglomeração não autorizada e possessão de armas ofensivas.
A polícia de Hong Kong disse que as ações perpetradas por manifestantes radicais se têm tornado cada vez mais agressivas, desde a demolição de objetos de ferro e arremesso de tijolos, a incendiarismo e vandalismo. Este tipo de comportamento é manifestamente antitético do princípio de expressão pacífica, sendo profundamente condenável. A força policial tem a determinação e habilidade para levar os infratores perante a justiça.