Dois navios iranianos retidos no Brasil por mais de cinquenta dias partiram no dia 27.

A Suprema Corte brasileira já havia decidido que a Petrobras deveria reabastecer os dois navios. A empresa estatal brasileira, hesitou em reabastecer os dois navios por medo de sanções americanas.

Os dois navios iranianos anteriormente transportaram matérias-primas para o Brasil, com a intenção de retornar após um carregamento de milho. A Petrobras se recusou a reabastecer os dois navios, deixando este último retido no Porto de Paranaguá, no Sul do estado do Paraná por mais de cinquenta dias.

A empresa brasileira que assinou um contrato comercial com os dois navios, confirmou que a Petrobras começou a reabastecer os dois navios no início da manhã do dia 27, fornecendo 600 toneladas de combustível a um navio e 1300 toneladas para o outro.

A autoridade portuária de Paranaguá disse que um dos navios iranianos partiu ao meio-dia no dia 27 e foi para o porto brasileiro de Imbituba, onde se esperava que o milho fosse carregado e depois retornado ao Irã. o outro navio já tinha carregado milho e partiu para o Irã na noite do dia 27. A viagem deverá durar trinta dias.

A Suprema Corte do Brasil decidiu no dia 25 de maio que a Petrobras teria que reabastecer os dois navios. A Petrobras confirmou no dia seguinte que agiria de acordo com a decisão do tribunal.

O embaixador do Irã no Brasil havia ameaçado anteriormente suspender as importações do Brasil se o país não reabastecesse os navios iranianos.

O Irã é o maior comprador de milho brasileiro e o quinto maior importador de carne de vaca e soja do país. Dados oficiais brasileiros informam que o Irã importou US$2.26 bilhões de bens do Brasil em 2018.