A gigante chinesa de tecnologia Huawei pediu aos EUA que terminem o tratamento injusto e a removam da "Lista de Entidades" depois que o Departamento de Comércio dos EUA adicionou outras 46 filiais da Huawei na "Lista de Entidades", o que impede que algumas empresas dos EUA vendam seus produtos para a Huawei, o número total na lista sobe para mais de 100.
A Huawei respondeu à decisão, chamando-a de "politicamente motivada", alegando que "não tem nada a ver com segurança nacional".
"Essas ações violam os princípios básicos de competição de livre mercado. Eles não são do interesse de ninguém, incluindo empresas dos EUA. As tentativas de suprimir os negócios da Huawei não ajudarão os Estados Unidos a obter liderança tecnológica", disse o comunicado oficial da empresa.
Na segunda-feira (19), o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, anunciou uma suspensão de 90 dias para a empresa, estendendo sua licença geral provisória até 19 de novembro.
“A licença geral provisória estendida emitida pelo governo dos EUA não muda o fato de que a Huawei foi tratada injustamente", diz o comunicado. "A extensão não terá um impacto substancial nos negócios da Huawei e continuamos a nos concentrar no desenvolvimento dos melhores produtos possíveis e no fornecimento dos melhores serviços possíveis aos nossos clientes em todo o mundo".