A ministra da Terra e Ambiente de Moçambique, Ivete Maibase, anunciou nesta sexta-feira que a instituição pretende apresentar uma lei com o objetivo de proibir a utilização de sacos plásticos no país como forma de reduzir as práticas nocivas à saúde pública, infraestruturas e meio ambiente.

O setor privado terá um ano para se preparar antes da lei ser totalmente implementada, e também haverá algumas exceções, disse a ministra durante a abertura do Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentável em Maputo.

"As exceções serão as sacolas plásticas utilizadas para embalagem de alimentos, para acondicionamento de resíduos sólidos e também para os setores de saúde, mineração, agricultura e construção", disse Maibase.

Ela explicou que a proibição também excluirá as sacolas plásticas produzidas nas zonas econômicas especiais, desde que sejam destinadas à exportação.

Em uma campanha anterior realizada para reduzir o uso de sacolas plásticas no país de 2015 a 2017, o ministério teria coletado cerca de 7 mil toneladas de sacolas plásticas de armazéns e mercados, que posteriormente foram transformadas em mangueiras, baldes e tigelas para instituições de caridade.