As medidas preventivas de viagem dos países europeus contra a China devem estar enraizadas na ciência, proporcionais e não discriminatórias, disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China na terça-feira.
Wang fez as observações em resposta a uma pergunta sobre o tema em uma coletiva de imprensa diária.
Wang disse que, de acordo com a OMS, os dados do genoma do vírus prevalente na China compartilham a composição das sequências entregues por outros países que são coletadas de viajantes procedentes da China, e nenhuma nova variante ou mutação de significado conhecido foi observada.
Wang citou o diretor regional da OMS para a Europa dizendo que as variantes do vírus SARS-CoV-2 que circulam na China já foram vistas na Europa e em outros lugares, e a situação na China não deve impactar significativamente a situação epidemiológica da COVID-19 na Europa.
Wang disse que, nos últimos três anos desde o início da COVID, quase todas as variantes da COVID e suas subvariantes têm sido prevalentes nos Estados Unidos, o que significa que é um dos países que hospedam o maior número de variantes da COVID.
De acordo com dados divulgados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, a nova variante XBB.1.5 está se espalhando rapidamente nos Estados Unidos e se tornou a variante de disseminação mais rápida no país, causando mais de 43% das infecções, disse o porta-voz.
Os Estados Unidos precisam compartilhar plenamente suas informações e dados domésticos sobre a COVID com a OMS e com a comunidade internacional de maneira oportuna, aberta e transparente, além de tomar medidas concretas e eficazes para impedir que o vírus se espalhe ainda mais, acrescentou Wang.