Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China pediu nesta segunda-feira aos meios de comunicação dos Estados Unidos que sejam verdadeiros, objetivos e neutros em suas reportagens e que parem de espalhar desinformação contra a China.
A porta-voz Mao Ning fez as declarações em uma coletiva de imprensa diária em resposta a uma consulta sobre artigo recente do New York Times afirmando que a China usou tecnologia de inteligência artificial para gerar desinformação sobre os incêndios florestais no Havaí, dizendo que o desastre foi resultado de uma "arma meteorológica" secreta testada pelos Estados Unidos, e espalhou postagens falsas pela internet.
Mao disse que a reportagem não é factual, acrescentando que a teoria sobre "arma meteorológica" veio primeiro da mídia dos EUA, e alguns meios de comunicação chineses e contas individuais da mídia apenas citaram ou repostaram essas reportagens.
"Dizer que eles 'inventaram ou espalharam desinformação' é completamente infundado", disse Mao. "Se alguém estava 'inventando ou espalhando desinformação', seria o New York Times, não eles."
Observando que o povo chinês e americano nunca ficaram de braços cruzados diante de desastres naturais, Mao disse que durante os primeiros dias da pandemia de COVID-19, empresas e pessoas dos EUA doaram ativamente dinheiro e materiais para ajudar o povo chinês.
Mais tarde, à medida que a pandemia se espalhou nos Estados Unidos, grupos locais chineses e o público imediatamente coletaram materiais e os enviaram para mais de 20 estados e cidades americanas, o que foi muito apreciado pelas pessoas no país, disse Mao.
Depois que os incêndios florestais devastadores eclodiram no Havaí, a China imediatamente estendeu condolências e mostrou prontidão para fornecer ajuda conforme necessário, acrescentou.
"Estas são as histórias verdadeiras sobre intercâmbios subnacionais e interpessoais entre a China e os Estados Unidos", disse Mao.
"Pedimos aos meios de comunicação relevantes dos EUA que sejam verdadeiros, objetivos e neutros em suas reportagens e parem de espalhar desinformação contra a China", acrescentou.