
Uma nova base de pandas gigantes, voltada para fortalecer a reprodução, pesquisa e comunicação internacional, foi aberta ao público na segunda-feira em caráter experimental na Província de Sichuan, no sudoeste da China.
Com uma área de cerca de 120 hectares, a base de Mianyang é o quinto local do Centro de Conservação e Pesquisa da China para o Panda Gigante. Quase 6.300 turistas foram recebidos no primeiro dia aberto ao público, segundo a base.
Em meio aos esforços contínuos da China para preservar a biodiversidade, a base iniciou suas operações no início de novembro e atualmente abriga 20 pandas gigantes, que vão de subadultos a indivíduos idosos. Todos os 20 se adaptaram com sucesso e estão em boas condições, informou a base.
Com uma paisagem rica em vales cercados por montanhas, a base reproduziu um habitat semelhante ao natural e construiu instalações artificiais para os pandas gigantes. Ao todo, 54 recintos desempenham funções diferenciadas, incluindo reprodução, criação de filhotes, exibição de adultos e controle de doenças.
A base também conta com tecnologia inteligente, com recintos que utilizam sistemas inteligentes de alerta de segurança, controle de temperatura e controle de umidade, além de um sistema de desinfecção leve para melhorar a imunidade.
Conhecida como o lar dos pandas gigantes, Sichuan possui o maior habitat de pandas do mundo e abriga mais de 70% da população selvagem de pandas gigantes da China, sendo o número em Mianyang o maior entre as cidades de nível de prefeitura do país.
A conservação do panda gigante é um microcosmo dos esforços da China para promover a civilização ecológica. Graças a esforços sustentados de conservação, a União Internacional para a Conservação da Natureza rebaixou o status do panda-gigante de ameaçado para vulnerável em 2016. Atualmente, quase 1.900 pandas gigantes vivem na natureza na China.