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TEERÃ, 9 de jan (Diário do Povo Online) - O ex-presidente iraniano Akbar Hashemi Rafsanjani morreu de doença cardíaca neste domingo, aos 82 anos.
O Líder Supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, expressou no domingo a sua consternação, através de uma mensagem, pela morte repentina de um “velho amigo, companheiro e aliado durante a revolução islâmica de 1979”, e colega próximo durante o período pós-revolução islâmica, de acordo com a Press TV.
Khamenei disse que a perda de Rafsanjani é esmagadora e muito difícil, pois era um “pilar de apoio” para a liderança do país.
O governo do presidente Hassan Rouhani anunciou três dias de luto nacional.
O anúncio decretou também que todas as instituições governamentais seriam encerradas na terça-feira para a cerimônia fúnebre.
Nascido em agosto de 1934, em Bahreman, no Irã, Rafsanjani foi um político influente, erudito religioso e confidente de Ayatollah Ruhollah Moosavi Khomeini, o fundador da República Islâmica do Irã.
Ele foi o chefe da Assembleia de Peritos entre 2007 e 2011, quando decidiu não se recandidatar ao cargo.
Foi também o presidente incumbente do Conselho de Discernimento de Conveniência do Estabelecimento.
Rafsanjani foi eleito presidente do parlamento iraniano em 1981 e serviu até 1989.
Foi também presidente do Irã de 1989 a 1997.
Em 2005, candidatou-se para o terceiro mandato, ficando o primeiro lugar na primeira volta das eleições.
Acabaria por ser derrotado pelo rival Mahmoud Ahmadinejad na segunda volta.
A figura, descrita comummente como um centrista pragmático, apoiou uma posição de mercado livre no interior, a favor da privatização de indústrias estatais, e uma posição moderada no exterior, a fim de evitar o conflito com os EUA e o Ocidente.
Em maio de 2013, Rafsanjani entrou na corrida para as eleições presidenciais de junho de 2013, mas não foi qualificado pelo Conselho Guardião. Em vez disso, apoiou o presidente Hassan Rouhani.
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