Beijing, 5 jul (Xinhua) -- O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse nesta quarta-feira que a China e a União Europeia (UE), como duas forças importantes do mundo, devem ampliar a cooperação e unir-se para lidar com os desafios em meio ao crescente unilateralismo e protecionismo.

Li deu a declaração em uma conversa telefônica com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

A China espera trocar pontos de vista com a UE sobre as relações entre os dois lados e sobre os temas internacionais e regionais de interesse comum na próxima reunião dos seus líderes.

Li destacou que a China também espera obter resultados pragmáticos nas conversações China-UE sobre o tratado de investimento bilateral (TIB) e abordar a mudança climática para defender conjuntamente o multilateralismo, promover a liberalização e a facilitação do comércio e o investimento e para salvaguardar a paz, a estabilidade e o desenvolvimento mundiais.

Sobre a próxima sétima Cúpula de Líderes Governamentais da China e dos Países da Europa Central e Oriental (ECO) que se realizará na Bulgária, o primeiro-ministro chinês disse que a China apoia com firmeza a integração da Europa e uma União Europeia unida, estável e em crescimento.

A "cooperação 16+1" é uma plataforma para toda a região, aberta, transparente e inclusiva e também um importante componente e um complemento positivo das relações China-UE, disse o premiê.

A cooperação da China com a Europa Central e Oriental criará um desenvolvimento mais equilibrado no continente e fortalecerá sua integração, acrescentou Li.

Ele disse que as empresas europeias são bem-vindas a participar da plataforma "16+1".

Juncker assinalou que a UE acredita que o multilateralismo é a maneira de avançar. A entidade espera promover o multilateralismo e o livre comércio junto com a China durante a 20ª Cúpula UE-China. As duas partes também fortalecerão a comunicação e a colaboração nas áreas como as negociações sobre o TIB, mudança climática e aviação.

A UE continua aberta à "cooperação 16+1", que segue as políticas comerciais da UE, disse Juncker.