O Serviço Nacional de Saúde (NHS) da Grã-Bretanha estará sob pressão "considerável" nas próximas semanas em meio à onda da variante Ômicron altamente transmissível, disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, na segunda-feira.
"Não há dúvida de que a Ômicron continua aumentando em todo o país", disse Johnson em um centro de vacinação. "Precisamos admitir que a pressão sobre nosso NHS, sobre nossos hospitais, será considerável no decorrer das próximas semanas e talvez depois".
Johnson disse que a Ômicron parece "claramente mais fraca" do que as variantes anteriores, mas seria "loucura" dizer que a pandemia acabou. Ele encorajou as pessoas a fazerem um teste antes de "conhecer alguém que você não costuma encontrar" e tomar a primeira, segunda e terceira doses da vacina assim que possível.
A Grã-Bretanha relatou outros 157.758 casos de coronavírus no último período de 24 horas, elevando o número total de casos de coronavírus no país para 13.422.815, de acordo com dados oficiais divulgados na segunda-feira.
A Grã-Bretanha também relatou mais 42 mortes relacionadas ao coronavírus. O número total de mortes relacionadas ao coronavírus na Grã-Bretanha atualmente é de 148.893, com 11.918 pacientes com COVID-19 ainda hospitalizados.
Os dados de casos e mortes na segunda-feira incluíram apenas a Inglaterra e a Escócia.
Na Grã-Bretanha, mais de 90 por cento das pessoas com 12 anos ou mais receberam sua primeira dose da vacina e mais de 82 por cento receberam ambas as doses, de acordo com os últimos números. Mais de 59 por cento receberam doses de reforço ou a terceira dose de uma vacina contra o coronavírus.
Para fazer a vida voltar ao normal, países como Grã-Bretanha, China, Alemanha, Rússia e os Estados Unidos correram contra o tempo para lançar vacinas contra o coronavírus.